sábado, 7 de setembro de 2013

Apenas compartilhando

Leio bastante a coluna do professor Sérgio Nogueira, sim aquele professor do quadro soletrando, e esses dias li um post sobre os números ordinais, que talvez até o cem não causem tantos problemas e confusões como os depois do cem, afinal de contas você sabe quanto é  999 em numeral ordinal????

[...]Recentemente minha sobrinha comemorou seu terceiro aniversário. O numeral ordinal de treze é décimo terceiro; de trinta é trigésimo; e de trezentos é trecentésimo ou tricentésimo.
Escrever numerais por extenso é sempre um problema. Há aquela velha história do chefe que mandou a secretária fazer um cheque de R$600,00. Perguntou-lhe a secretária: “Como é que se escreve 600?” O chefe, imediatamente, ordenou: “Faça dois de 300”. E a secretária, sempre zelosa pelo bom português, perguntou: “300 é com “s” ou com “z”?” O chefe, já aborrecido, deu nova ordem: “Se não sabe escrever, faça quatro cheques de 150”. E ela, sedenta pelo saber, fez nova pergunta: “Chefe, o trema ainda existe?”. O chefe, perdendo definitivamente a paciência, implorou: “Paga em dinheiro vivo”. [...]
[...]“Como é o ordinal de 999?”.
Acredite é noningentésimo (ou nongentésimo) nonagésimo nono. [...]
Sérgio Nogueira
até Breve

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Pleonasmo ou Redundância

Para começar vamos analisar algumas sentenças:

  • "Crianças desçam aqui em baixo"
  • "Ontem ela entrou para dentro de casa"
  • “Eu canto um canto matinal”
O pleonasmo e a redundância são figuras de linguagem que causam bastante confusão.

Conceituando: Tanto o pleonasmo quanto a redundância empregam palavras desnecessárias ao sentido de uma frase, sentença ou oração. Ou seja, uma repetição desnecessária.

O que distingue uma da outra 

O pleonasmo só pode ser assim classificado quando ocorrer uma repetição com a finalidade de se reforçar o que foi expresso ou dito na sentença, e isso só acontece na literatura, como poderá ser visto nas sentenças abaixo:



  • “Eu canto um canto matinal” (Guilherme de Almeida)
  • "e rir o meu riso" (Vinícius de Morais)
  • “Cada qual busca salvar-se a si próprio...” (Herculano) 

  •    Já a redundância ou o Pleonasmo Vicioso pode ser assim classificado toda forma de repetição que não estejam no âmbito literário, repetições essas inúteis ao contexto, como poderá ser visto nas sentenças abaixo:

      • "Crianças desçam aqui em baixo" 
      • "Ontem ela entrou para dentro de casa"
      • "elo de ligação"
      até Breve