sábado, 19 de novembro de 2016

Os próximos 30 minutos têm acento

Olá, leitores! 

Quem usa o Spotify gratuitamente sabe que entre uma música e outra começa um anúncio, ou de um patrocinador ou do próprio aplicativo.


Em um desses anúncios contém um erro de concordância verbal. Será que você consegue identificar esse erro? 


O erro consiste no fato de que como o termo "os próximos 30 minutos" está no plural, o verbo ter em questão deveria estar concordando com o número (plural) do termo "os próximos 30 minutos" assim sendo, a terceira pessoa do plural do verbo ter tem que ser marcada com acentuação. Logo: "Os próximos 30 minutos não têm propaganda graças ao seguinte anunciante."

Um erro considerado bobo por muitos, mas que atualmente, com as mudanças ortográficas, vai causar muita confusão.

Até mais!

sábado, 29 de outubro de 2016

29/10 Dia Nacional do Livro

Olá, leitores!

O Dia Nacional do Livro é comemorado dia 29 de outubro. Assim como algumas outras datas comemorativas em que não é decretado feriado, a comemoração se resume em pouquíssimos e pequenos eventos, palestras, rodas de conversa etc, geralmente em bibliotecas e livrarias.

Mas você imagina o porquê de ser comemorado no dia 29 de outubro?

Em 1810, a Coroa Portuguesa fundou a Biblioteca Nacional do Livro. Naquela época, D. João VI trouxe para o Brasil milhares de peças do acervo da Real Biblioteca Portuguesa, formando o início da Biblioteca Nacional do Brasil, que foi fundada em 29 de outubro de 1810.

Até mais!

Fonte: https://www.calendarr.com

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Experiência Leitora: Buscar o lado bom da vida

Olá, leitores!

   Resolvi iniciar essa seção aqui no blog após um trabalho para a faculdade. Trata-se de compartilhar com vocês as minhas experiências leitoras. Para iniciar a seção, escolhi falar do primeiro livro que me causou um grande exercício mental para segregar a minha empatia com dois personagens ao mesmo tempo.


   Buscar o lado bom da vida, certamente, é algo que todos deveriam fazer. Uma das minhas melhores experiências leitoras foi com o livro O Lado Bom da Vida do Matthew Quick. O título me chamou muita atenção e ao ler o livro percebi que as relações que os personagens tinham uns com os outros foram bem construídas pelo autor, fazendo com que a leitura fosse bem agradável.


   Os constantes conflitos dos dois protagonistas da história eram também grandes conflitos na minha mente, explico por que: O Lado Bom da Vida foi o primeiro livro que tive empatia com dois personagens no mesmo nível, se é que a empatia pode ser medida em nível. Quando um dos protagonistas começava uma briga, por exemplo, achava que ele tinha razão, porém ao mesmo tempo não achava mais. Era uma constante contradição. Enxergava o ponto de vista dos dois e isso me deixava indeciso.


   A trama do livro me agradou bastante, ao ponto dele ganhar um espaço especial na minha estante. Nunca me esquecerei dessa experiência e espero ter outras oportunidades de leitura igual a essa.  

Posteriormente atualizarei essa seção com outras
 experiências leitoras. Acompanhe!
Até breve!

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Dica de Leitura: A Metamorfose

Olá, leitores! Vamos falar um pouco de: A metamorfose Franz Kafka

No capítulo 1 há a apresentação da transformação de Gregório Samsa em uma criatura estranha de dorso duro e patas minúsculas (o autor não deixa claro o que seria. Uma barata? Um besouro?) e em seguida, como não podia realizar seus afazeres normais, Gregório começa a receber visitas, sendo uma delas a de seu patrão.

No segundo capítulo, o texto revela as características dos pais e da irmã de Gregório. O pai, diz o texto que já era velho, porém saudável, não trabalhava há cinco anos e por isso havia engordado e ficado lento. A mãe de Gregório, de acordo com o texto, era velha e tinha asma. Já sobre a irmã, segundo o texto, sabemos ter 17 anos, ajuda a cuidar da casa e toca violino.
Nesse capítulo é possível perceber todo o desenvolvimento da trama. O aspecto de Gregório começa a causar uma repulsa na irmã que, até então, era a única que o alimentava e limpava seu quarto. Começaram a privá-lo de tudo que o agradava. A mãe resolve, um dia, arrumar o quarto e desmaia ao ver Gregório. No desenrolar de toda essa situação, Gregório acaba tendo o focinho cortado e seu pai resolve bombardeá-lo com maçãs.

No capítulo 3, temos o desfecho da trama. O capítulo inicia com o resguardo de Gregório que, depois de ter sido ferido, ficou mais brando e fraco. Tomamos conhecimento de que os membros da casa arranjam emprego. Os pais de Gregório lamentam o fato de não poderem deixar a casa (“o próprio desespero e a convicção de que tinham sido isolados por uma infelicidade que nunca sucedera a nenhum dos seus parentes…”). Os familiares definitivamente abandonam Gregório em seu quarto e tudo que não era preciso no momento era atirado dentro do quarto. No fim da história, pai, mãe e filha viajam e planejam um futuro promissor.

E o que aconteceu com Gregório? Que tal ler o livro para descobrir?!

Na primeira vista achamos esse livro bem maluco, porém temos que levar em conta que as obras kafkianas buscam expressar esse ambiente de irrealidade, de pesadelo, de angústia e de absurdo.

Alguns pontos que podem ser analisados após a leitura do livro:
  • Você só é importante enquanto tem algum valor; enquanto serve para alguma coisa; enquanto é útil.
  • Se não fosse a metamorfose ninguém se colocaria a trabalhar naquela família.
Até mais!

sábado, 13 de agosto de 2016

Resenha: Caixa de Pássaros

A surpreendente estória de quem não podia mais abrir os olhos!

Olá, leitores!

Recentemente li o livro Caixa de Pássaros de Josh Malerman. O que me levou a comprar esse livro foi a foto da capa e o titulo que, até então, não tinha muito a ver com a escuridão da qual a capa já nos transmite. Os seguintes dizeres: Não abra os olhos, que aparecem na capa do livro e demasiadas vezes durante a estória foi outro fator que me incentivou a essa leitura.

Malorie, protagonista dessa estória de terror e suspense, ao longo da trama acaba tendo que cuidar de dois filhos sozinha, o que até então é normal na vida real, porém nas condições em que somos expostos nessa trama fica evidente que Malorie tinha um fardo enorme para carregar.

O livro é composto na forma de alternância entre presente e passado. O desenvolvimento da estória é cativante e já te joga no suspense de toda a trama desde o primeiro capítulo. 

Escondida de criaturas, animais e até de pessoas, a protagonista vive situações de extrema agonia que acaba contagiando o leitor. Tentar desvendar o que essas criaturas são, o que elas querem e por que estão ali é um desafio para os personagens do thriller e também para o leitor. Vendas para os olhos, barco a remo, um rio misterioso, a necessidade de ir pegar água num poço, neblina, vozes dos mais variados tipos, mortes, telefonemas e por último, pessoas que se cegaram em função do desespero. Todos esses elementos que ao decorrer da história vão te prendendo mais e mais.

A leitura é bem clara e flui de forma simples. As 272 páginas do livro devem, como disse Hugh Howey sobre Caixa de Pássaros, e podem ser lidas de uma só vez facilmente. E como nada é perfeito, o desfecho do thriller não me agradou muito, senti que o autor poderia ter colocado mais informações sobre como as coisas ficaram no mundo após as reviravoltas da estória, me pareceu um final muito corrido, algo meio improvisado. Esse, em minha opinião, foi o único ponto negativo desse livro fantástico. Acredito que Josh Malerman não tenha deixado, infelizmente, fatos suficientes para dar continuidade a esse thriller, mas isso só o tempo nos dirá. 


“O homem é a criatura que ele teme” – Caixa de Pássaros

Até breve

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Vale a pena ir à bienal do livro?

Olá, leitores!

Recentemente, fizeram-me essa pergunta: Vale a pena ir à bienal do livro?

Na hora, a resposta saiu de minha boca da forma mais rápida possível: Com certeza, é claro que vale.

Porém, mais tarde, parei para pensar naquela pergunta e levei em consideração a generalização, ou seja, vale a pena ir para bienal do livro mesmo que eu não goste de livros?; Mesmo que eu não conheça nenhum autor que confirmou presença?;  Mesmo que eu não seja engajado no ramo literário?
 
Ninguém gosta de estar em um local que não o agrada, por exemplo: Um ateu não gosta de estar em uma igreja; Uma criança não gosta de estar numa fila de banco. Logo uma pessoa que não tem nenhuma atração por livros/ literatura não iria gostar de estar em uma bienal do livro. Mas acredito que a bienal do livro pode ser um lugar onde essas pessoas que não são atraídas para o mundo literário acabem encontrando o seu estilo de leitura ideal.

Lá é possível encontrar editoras dos mais variados temas, editoras bem famosas e editoras que você verá lá pela primeira vez na sua vida, editoras voltadas para o público infantil, outras para o público jovem e/ou adulto, enquanto umas estarão voltadas para espiritualidade, religiosidade e afins, outras estarão para gastronomia, natureza e ficções científicas. De clássicos da nossa literatura a literatura universal.

Além da miscelânea de editoras, assuntos e estilos, ainda é possível participar de palestras e rodas de conversa com autores, jornalistas e editores. Participar de sorteios e autógrafos. Dentre outras programações que a bienal divulga em seu site.

Quem não gosta de música? Quem não gosta de cozinhar? Quem não gosta de filmes e/ou séries? Quem não gosta de assuntos relacionados à natureza? Quem não gosta de esportes? Quem não gosta de clássicos? Pois então, na bienal tem livro para todos os gostos... Tem para titia, para mamãe e para vovó, tem para todo mundo! Sem falar nas promoções que agradam qualquer bolso!

Vale MUITO a pena ir à bienal. Se for possível cheguem cedo e/ou tentem reservar, pelo menos, dois dias para conhecer os estandes com calma, poder participar de rodas de conversa e aproveitem bastante cada minuto da bienal. 
Até breve

sábado, 30 de julho de 2016

Haverá espaço para o jornal impresso no futuro?


Olá, leitores!

Muitas pessoas atualmente estão deixando de ler os jornais impressos e partindo para os telejornais e os virtuais por meio da ascensão da internet, de modo que esse número de pessoas vem aumentando muito a cada dia que passa, podemos parar para pensar um pouco: “Haverá espaço para o jornal impresso no futuro?”

Teremos várias respostas baseadas em vários fatos, porém os jornais impressos só acabarão quando as empresas falirem ou até mesmo quando faltar papel, por incrível que pareça. Enfim, sempre terá aquele senhor ou aquela senhora que de manhã vai para a varanda da sua casa folhear um jornal, sempre encontraremos aquelas pessoas que leem jornal impresso no caminho do trabalho quando estão dentro do ônibus, barca, trem ou metrô. Portanto, a tecnologia pode avançar o quanto for, mas só teremos a abolição dos jornais de papel quando nós mesmos quisermos.

Sem os jornais impressos, como será a vida daquelas pessoas que ficam fazendo as cruzadinhas e o jogo dos erros? E o que será do futuro de todas as pessoas que trabalham diariamente nas redações e na produção dos jornais impressos? Por mais bobo que isso seja, pensem um pouco. Qual é a opinião de vocês sobre esse assunto?

quinta-feira, 9 de junho de 2016

O comodismo no processo da escrita

Olá, leitores!
   
   Falando ou ouvindo, escrevendo ou lendo, cada indivíduo se expressa e percebe significados de acordo com o papel social que desempenha. Sua identidade social e seus interesses comunicativos envolvem o domínio de certas habilidades e a posse de determinados recursos, requisitos culturais do pleno exercício da cidadania.
   
   O destaque dado à face sociocultural da língua não significa, entretanto, que seus aspectos estruturais – especialmente sua gramática – tenham interesse menor. Seu uso para a comunicação é inseparável de sua estrutura formal, porque é impossível organizar as ideias no texto sem pôr em prática a gramática da língua.

   O processo linguístico, aquele responsável pelo aprendizado de uma língua, é muito complexo, envolve demasiados fatores como a situação social, econômica e até familiar da vida do falante; esse processo é contínuo, não começa na creche e termina no Ensino Médio. A língua não pode ser exata igual dois mais dois é quatro na matemática.

   Como já disse em uma postagem anterior, o certo e o errado, no ramo da linguagem, em alguns casos deveriam ser analisados como adequado ou inadequado para o contexto. É claro, não podemos usar esse argumento para justificar todos os erros linguísticos e gramaticais, seria uma falha nossa deixar de alertar quando um universitário, por exemplo, escreve algo sem concordância verbal ou uma proparoxítona sem acento, visto que ele tem capacidade linguística para tal feito, porém se utiliza do comodismo.


Até logo!

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Acidente ou Incidente ?

Olá, leitores!

Hoje, perguntaram-me se as palavras acidente e incidente são sinônimas e se elas poderiam ser utilizadas com o mesmo significado em uma frase.
Achei o questionamento muito interessante, e como essas palavras são parônimas, muita gente pode ter essa mesma dúvida.

Explicação:

Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. A palavra acidente se refere a um desastre e a palavra incidente se refere a um desentendimento ou a um acontecimento imprevisto. 

Acidente é um substantivo comum masculino. Esta palavra se refere a um desastre, a um acontecimento inesperado e desagradável, com consequências graves e lamentáveis. Também tem significado de: irregularidade no solo, irregularidade na distribuição da luz, sinais utilizados para alterar o som das notas musicais, entre outras.
 Por exemplo: Na semana passada eu tive um acidente no trabalho e parti o pulso. 

Incidente pode ser um substantivo comum masculino ou um adjetivo uniforme. É um episódio imprevisto que altera o desenrolar dos acontecimentos, mas sem consequências desastrosas. Também tem significado de: algo que incide, alguma coisa que tem caráter secundário, entre outras. Refere-se a um desentendimento, a um atrito.
 Por exemplo: Houve um pequeno incidente entre os professores daquele colégio, mas já se resolveu tudo. 
Disponível em: < http://www.dicio.com.br >. Acesso em: (28/04/2016).

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Verborragia e "logorreia"

Olá, leitores!

O título já é de causar estranheza não é mesmo?

De antemão esclareço que ambas as palavras (verborragia e logorreia) se referem à abundância de palavras desnecessárias.

E não podemos falar de abundância de palavras desnecessárias sem citarmos a redundância.

A redundância - algo como dizer palavra ou expressão desnecessária, por indicar ideia que já faz parte de outra passagem do texto.

Exemplos: "Elo de ligação"; "acabamento final"; "criar novas teorias".

O que se cria é necessariamente novo, o acabamento vem no fim mesmo, e não existe elo que não ligue.

Fonte: Livro "ao pé da letra". Neto, Pasquale Cipro
Fascículo 10, texto 38: "Totalização totalmente concluída".

 Você sabe a diferença entre Redundância e Pleonasmo? Confira nessa postagem

domingo, 20 de março de 2016

Reportagem Literária: Competições de poesia

Olá, pessoal!

Achei uma reportagem bem interessante sobre uma competição de poesia em São Paulo.

Confira aqui ou copie e cole a URL:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/03/competicoes-de-poesia-crescem-em-sp-e-dao-voz-artistas-da-periferia.html



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O alfabeto natural

Olá, leitores!

Há alguns dias li uma reportagem interessante que gostaria de compartilhar aqui no blog.

Trata-se de imagens capturadas pela NASA, porém não são simples imagens. Elas relembram as 26 letras do alfabeto. Visualizando algumas é necessário fazer um pouquinho de esforço para associar a qual letra se trata, mas em outras a forma é tão parecida que até nos surpreendemos.



Pesquisando um pouco mais sobre esse alfabeto, olha o que encontrei. Mais um alfabeto "escrito pela natureza", só que dessa vez encontrado nas asas de borboletas.

Até mais.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Voltamos

 Estamos de volta!

 Há tempos o blog já pedia um plano de fundo mais novo. E atendendo a esse pedido, foi modificado o layout da página com um novo plano de fundo e um novo esquema de cores.

 Além disso, também foi trocada a fonte do título do blog. Retiramos o painel de LED, pois em alguns navegadores ele estava apresentando problemas, entretanto adicionamos um recurso chamado “reações” que estará disponível no final de todas as postagens tanto na versão clássica como na versão mobile.

Esperamos que gostem das mudanças!

Não esqueçam que neste ano torna-se obrigatório o uso do Novo Acordo Ortográfico. Você está preparado (a) ?

Até mais