quinta-feira, 9 de junho de 2016

O comodismo no processo da escrita

Olá, leitores!
   
   Falando ou ouvindo, escrevendo ou lendo, cada indivíduo se expressa e percebe significados de acordo com o papel social que desempenha. Sua identidade social e seus interesses comunicativos envolvem o domínio de certas habilidades e a posse de determinados recursos, requisitos culturais do pleno exercício da cidadania.
   
   O destaque dado à face sociocultural da língua não significa, entretanto, que seus aspectos estruturais – especialmente sua gramática – tenham interesse menor. Seu uso para a comunicação é inseparável de sua estrutura formal, porque é impossível organizar as ideias no texto sem pôr em prática a gramática da língua.

   O processo linguístico, aquele responsável pelo aprendizado de uma língua, é muito complexo, envolve demasiados fatores como a situação social, econômica e até familiar da vida do falante; esse processo é contínuo, não começa na creche e termina no Ensino Médio. A língua não pode ser exata igual dois mais dois é quatro na matemática.

   Como já disse em uma postagem anterior, o certo e o errado, no ramo da linguagem, em alguns casos deveriam ser analisados como adequado ou inadequado para o contexto. É claro, não podemos usar esse argumento para justificar todos os erros linguísticos e gramaticais, seria uma falha nossa deixar de alertar quando um universitário, por exemplo, escreve algo sem concordância verbal ou uma proparoxítona sem acento, visto que ele tem capacidade linguística para tal feito, porém se utiliza do comodismo.


Até logo!