Nesse momento muitos devem se questionar: Quer dizer, então, que poesia e poema não são a mesma coisa?
Eu não sei se é mais incrível ter pessoas que acham que poesia é a mesma coisa que poema, ou se é mais incrível ter pessoas que saibam que poesia é diferente de poema. Pois bem...
Os filósofos e os poetas costumam definir a poesia com frases como: “poesia é música que se faz com ideias”; “é uma viagem ao desconhecido”; “é a fala do ‘infalável’”; “é a emoção relembrada na tranquilidade”; “é a religião original da humanidade”; “é a linguagem em estado de pureza selvagem”; “é o impossível feito possível”; “é uma arte representativa”. Há quem diga também que a poesia é o mistério que as coisas têm.
Duas curiosidades podemos tirar disso: as tentativas de
definir poesia não estão restritas somente com as palavras e o próprio sentido
conotativo de poesia se auto emprega na sua tentativa de definição.
A poesia não está somente no poema, mas em lugares e coisas:
uma paisagem ou o gesto de uma pessoa podem ser plenos de poesia. Ela move as
pessoas, está acima do tempo, é um tipo de texto muito marcado pela
musicalidade. O poema também é obra da poesia, mas obra de poesia que usa
palavras como matéria-prima.
Partiremos, então, para explicação a partir da etimologia da
palavra. Poesia é um termo originado do grego poiesis, que significa: “a
atividade de produção artística”, “a atividade de criar ou de fazer”.
E o poema? Bom, como já dito anteriormente, é fazer poesia
com as palavras. Desta forma podemos dizer que o poema é a obra artística em
versos que, dependendo do tempo e do poeta, respeitará algumas regras de composição.
Espero ter esclarecido o assunto para os que tinham essa dúvida,
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